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De novo, novamente...

Acho que esta é a terceira ou quarta vez que reinicio o blog.

Primeiro porque estou com vontade, depois porque eu sempre faço testão no instagram. Mas o impulso foi mesmo quando ouvi do Evandro Carter em uma live, benefícios da quarentena de 6 meses, que “o blog é a nossa casa, afinal o domínio do site é nosso. Diferente de qualquer outro aplicativo, que pode sumir a qualquer momento, e tua história junto“ mais ou menos nestas palavras... Uffa! Finalmente alguém me deu um motivo que fez sentido para mim.

Sempre me incomodou fazer coisas por obrigação. Acredito que fazer qualquer coisa porque acredita que é o certo, é o certo a se fazer. Mais ou menos como fidelidade ou leis para coisas que deveriam ser uma questão de consciência. Cinto de segurança, criança na cadeirinha, focinheiras para cães de raças ferozes, máscara na pandemia. Usa porque é o certo para ti e para com os outros, não porque vai ter multa ou punição.

Voltando para o blog, já pedi ajuda para muitos profissionais, que tinham as suas visões que acabavam me convencendo “goela a baixo” que eu deveria manter um blog. Cheio de regras sob o olhar deles. Ser profissional, focar em um público alvo (deles), dirigido à empreendedoras e empresas, não ter gírias, ser na terceira pessoa, palavrão nem pensar, etc... Tudo isso para falar de identidade. Oi? Como assim?

E a minha identidade onde fica? E já pensou o tamanho da insegurança para escrever e me expor de uma forma que não sou eu? Por isso não se mantém. Personagem não é identidade. Ainda que o assunto seja absolutamente legítimo.

Pois é! Voltei. Como vai ser? Não sei. Alguém vai ler? Não sei também. Se fizer sentido para alguém e este mesmo alguém gostar de ler, seja bem-vindo(a).

Não será a receita ideal para fazer que alguém específico leia o meu conteúdo. Não é sobre alguém ler. É sobre eu me expressar com a sinceridade que me é inata.

A única certeza é que será verdadeiro.

O que me faz lembrar o porquê me deu vontade de voltar a escrever. Em casa falo pouquíssimo, embora na rua todos me achem falante. Acho que falo pelos cotovelos justamente por não falar em casa. Tanto tempo falando pouco me dá muito tempo para pensar, muito, muito mesmo. Na maior parte, de forma desordenada. Tem tanta coisa na minha cabeça que preciso extravasar.

Ensinar a linguagem da imagem visual é maravilhoso. Mas me revelar tanto quanto ajudo no discurso visual de outras pessoas é muito bom também.

Beijos virtuais e até o próximo blog.

Nani Ximendes


Conheça a Nani

Sou consultora de imagem e personal stylist. Transformo identidade de mulheres reais em estilo.

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